quinta-feira, 12 de agosto de 2010

CRÍTICA-NERD: Superman #92 e Batman #93




Tanto a edição 92 da revista do Superman, como a de número 93 do Batman, podem ser encontradas nas bancas da cidade do Rio de Janeiro, embora a primeira esteja há quase um mês disponível. Porém, quis o destino, ou seja, meu bolso, que eu lesse as duas somente agora. Pois vamos a elas, ambas publicadas mensalmente pela Panini Comics.
Na edição 92 da revista do homem de aço de Metrópolis, chega a terceira parte do arco "Origem Secreta" que vem a ser mais uma tentativa de modernizar a origem do personagem, inclusive retomando sua infância como Superboy e pontuando seu primeiro enconto com Lex Luthor neste mesmo período. Nesta edição, precisamente, é quando, eu acho, a coisa perde o rumo desnecessariamente ao retratar um Clark Kent mais bobo e sem-jeito que o habitual, ao mesmo tempo que força uma barra com diálogos de exposição para empurrar bruscamente na cabeça do leitor as diferentes personalidades dos funcionários do Planeta Diário. Em "O Legado das Estrelas", mini-série de 2004 em que também se propôs modernizar a origem do Superman, um jovem Clark mais descolado, sem perder a timidez, e muito mais plausível é apresentado a garotada que conheceu a mitologia do herói assistindo a "Smallville". Não precisavam ter reinventado esse Clark com jeitão de Cristopher Reeves. O roteiro é de Geoff Johns e a arte, que tem belos momentos, é de Gary Frank, com arte-final de Jon Sibal.
Batman, edição 93, por sua vez, traz duas histórias da dupla Grant Morrison (roteiro) e Frank Quitely (arte) para a nova dupla de Batman e Robin. Recapitulando, aparentemente Bruce Wayne bateu as botas, rolou um arranca rabo para ver quem iria vestir o manto do morcego e, chegou-se à conclusão, óbvia e sem surpresa alguma, que este deveria ser Richard Grayson, o primeiro Robin. E Damian Wayne, filho de Bruce com Talia, passa ser o novo Robin. O traço já consagrado de Quitely mais uma vez salta das páginas e Grant Morrison sabe trabalhar bem essa inesgotável fórmula norte-americana de protagonistas que não são exatamente unha e carne, mas são obrigados a trabalhar juntos por uma causa maior. Damian é impetuoso, impulsivo e segue suas próprias regras, o que indica que o leitor já pode esperar desfechos com tragédias e redenção para o personagem. Fechando a edição, uma história da série Ruas de Gothan (Streets of Gothan, no original), que termina com uma premissa interessante para as futuras edições, envolvendo o personagem Thomas Elliot, conhecido como o vilão Silêncio.

Um comentário:

  1. e ai lencinho, agora vc escreve sobre HQs tb?
    maneiro! olha o meu blog disso

    www.jblog.com.br/quadrinhos.php

    abraçao!

    pedro de luna

    ResponderExcluir