Longa vida ao Rei do Pop!

Lembro que eu era bem pequeno e, se não me falha memória, tive medo do clip de Thriller, exibido na época no programa Fantástico. Você pode vê-lo clicando aqui.
Não lembro muito da ocasião do lançamento do Bad. Mas quando no início da década de 90, Michal lançou Dangerous, o cara ainda estava anos luz à frente de outros artistas com o clip da música "Black and White", onde era simplesmente alucinante acompanhar aqueles rostos mudando de forma, o cantor virando Pantera e o Bart Simpson pulando no final do clip. Na sequência veio outro, da música "Remember the time" em que Michael virava areia na cara do Eddie Murphy. Outro bom clip desta safra era "Jam", no qual Jackson tentava ensinar Michael Jordan a dançar enquanto Jordan tenta ensiná-lo a jogar. Se um marciano chegar na Terra hoje, ele acredita que foram todos filmados nesta década.
E foi por achar tudo que esse cara fazia bom pra dedéu que corri atrás dos primórdios da carreira deste negro que embranqueceu com o tempo, descobrindo o conjunto Jackson Five, das clássicas "I want you back", "Dancing Machine" e "Rockin Robin", e até de um desenho que por aqui passava na extinta Rede Manchete. Depois os Jacson Five sairam da gravadora Mowntown rumo à CBS, e passaram a se chamar The Jacksons. É desta época a deliciosa "Blame it on the boogie". Por essa época também, descobri que a música da abertura do Video Show, se chamava "Don't Stop Till Get Enough", faixa do disco "Off the Wall" e hit até hoje em qualquer lugar que a execute. Conheci também toda a produção feita na época do álbum "Bad", como o clip que dá título, e o filme Moonwalker, lançado logo em seguida, que trazia a cabulosa dança da música "Smooth Criminal".
Em 1993, Michael Jackson fez um show em São Paulo. Em 95, voltou ao país para gravar o clip "They don't care about us", no morro Dona Marta, no Rio de Janeiro, e no Pelourinho, na Bahia.
Depois disso, não lembro muita coisa bacana do Michael que eu queira escrever aqui não. Ele foi um artista único que reformatou a indústria pop. Esta é a lembrança que este artigo quer deixar. A de um cara talentoso, criativo, inspirado e inpirador, único, dono de uma poderosa voz, e que merece brilhar para sempre no reino pop. Como brilhava o chão em que ele colocava os pés ao cantar "Billie Jean".

Valeu, Michael!