domingo, 25 de julho de 2010

Dica furada: Blu-Ray Transformers: A vingança dos derrotados


Existem filmes, onde se argumenta que o ato de assistir é válido pelos bons efeitos que a trama possui e que acabam, ao menos, tornando a exibição divertida mediante a um roteiro fraco. Uma coisa posso afirmar: esse raciocínio não se aplica a "Transformers: A vingança dos derrotados", do diretor Michael Bay, cujo destino fez o blu-ray desta continuação do filme de 2007, vir parar na minha residência.
Se tem uma coisa ruim de se assistir a um filme em casa é que o seu telefone ou campainha podem tocar em algum momento, ou alguém pede para parar o filme para ir ao banheiro, ou outras coisas do gênero. Em "Transformers: A vingança dos derrotados", você até torce para que interrompam.
Para começar o filme pode até agradar os brasileiros fãs da Glória Perez, pois a história uma hora está na China, outra nos Estados Unidos, depois na França e por fim no Egito. Tudo meio que assim, assim. Optimus Prime, que é um dos robôs mais bacanas, passa a maior parte do filme apagadão. Tem uma coisa também de tudo meio que se ganha no grito. A única pessoa de quem dá pena no filme é a coisinha de louco da Megan Fox. A vontade que dá é de entrar na projeção e dizer: "Megan, sai dessa. Se você pular fora esse filme realmente não vai ter nada que preste!".
Isso porque a personagem da beldade parece só ter a função de correr de mão dada com o Sam, interpretado por Shya LaBeoulf, e pular de explosões onde geralmente seus seios balançam em slow-motion e ela, ops, volta e meia, cai ou levanta de quatro para a câmera. Tem um momento que é bizarro em que o pai do Sam insiste em ajudaro filho usando vários argumentos e este nega veemente sua ajuda, mas quando a Megan Fox simplesmente diz que não vai deixá-lo, o cara aceita de boa e volta a colocar a namorada no fogo cruzado. Bacana esse Sam, né?
E isso sem contar com outros forçações que tornam o filme insuportável nas suas mais de duas horas de produção. Engraçado que em momentos você tem uma overdose de robô na tela, enquanto outros que poderiam ser mais explorados, como os Autobots que viram motos, mal aparecem.
Enfim, me decepcionei com o primeiro filme, e reforcei ainda mais minha decepção com essa continuação. Daqui a pouco, viro um decepticon, que são os inimigos da série. Para evitar isso, acho que não me arrisco a ver o terceiro filme que o mesmo Michael Bay está produzindo. Ainda mais sabendo que nem a Megan Fox vai estar no próximo. Que decepticon!

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