Durante mais de trinta anos, o passado do personagem Wolverine, talvez o mais popular dos X-Men, foi um mistério lucrativo para a Marvel. Em 2001 a editora, que já havia publicado a excelente série Arma-X onde o leitor ficava sabendo como o personagem conseguiu os ossos de adamantium, resolveu que era hora de contar os primeiros anos do personagem e o fez na série Origem. O ponto alto da série está nos traços de Andy Kubert e na coloração em lápis de cor de Richard Isanove. O roteiro de Paul Jenkins teve a colaboração de Joe Quesada e Bill Jemas não é uma obra prima mas consegue criar algum interesse no leitor. Essa edição ganhou encadernado recente, assim como a continuação da série, Origem II, esta por sua vez lançada em 2014 e publicada pela primeira vez no Brasil. Adam Kubert é o responsável desta vez pela arte e cumpre bem seu papel, assim como o irmão na primeira. A técnica de coloração não é mais por lápis de cor. Adam manda muito bem nas lutas do personagem ao retratar um Wolverine agora mais selvagem do que humano, situação em que se encontra na trama, passada no início do século passado, poucos anos depois da primeira mini-série. Kieron Gillen cuida dos roteiros desta trama que introduz à saga de Wolverine a família Creed, de onde sai o Dentes de Sabre, e o cientista Essex, um percursor do Sr. Sinistro. A trama também não é uma obra prima e tem até umas soluções de roteiro bem didáticas. Todavia ambas as séries divertem e acrescentam algo mais a mitologia do rentável herói. #marvel #wolverine
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